Lâmpadas incandescentes vão sumir do mercado brasileiro no último dia de junho
As
lâmpadas mais usadas pelos brasileiros vão desaparecer do mercado no
fim do mês. Aos poucos o Brasil está dando adeus a uma companheira que
está ao nosso lado há mais de cem anos.
Já não se podia mais fabricar ou
importar as lâmpadas incandescentes de 150 e 100 watts. Agora chegou a
vez da de 60 watts. Fica proibida após o último dia de junho. As que
estão no estoque das lojas poderão ser vendidas por apenas mais um ano.
As de 25 e 40 watts sairão de produção em 2015.
O consumidor tem agora basicamente três
opções de lâmpadas domésticas. A halógena com bulbo, a fluorescente
compacta e a de led. Todas mais caras do que a incandescente. Mas como
elas gastam menos energia e duram mais, técnicos dizem que o saldo final
é positivo.
“Numa residência com aproximadamente 10
lâmpadas incandescentes, a pessoa trocando 60 watts por 10 watts
lâmpadas led representa uma economia anual da ordem de R$ 200”, afirma
Isac Roisenblatt, dir. Ass. Bras. Ind. Iluminação.
Se todas as casas passassem a usar
lâmpadas de led no lugar da incandescente, por exemplo, a economia de
energia seria igual a todo o consumo residencial dos sete estados da
região norte do país.
Muita gente vai sentir saudades desta
luz amarelada e confortável. Os produtos modernos nem sempre conseguem
imitar a luz que o filamento incandescente produz. Mas é o preço a pagar
pela eficiência energética. Principalmente no momento em que o Brasil
atravessa uma escassez de chuvas que deixou os reservatórios das usinas
hidrelétricas em níveis críticos.