Um homem de 52
anos é suspeito de passar, de janeiro a julho de 2015, mais de 120 mil
trotes para a central de atendimento da Polícia Militar na cidade de
Feira de Santana, a 100 km de Salvador. O homem, morador do bairro de
Gabriela, foi descoberto com a ajuda de um identificador de chamadas, e
chegava a passar, em média, 600 trotes por dia. Ele chegou a ser preso
na última sexta-feira (10), mas negou o crime e foi liberado após passar
seis horas na cadeia.
Segundo a polícia, ele é responsável por quase 50% das ligações consideradas enganosas recebidas este ano pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom), central única que realiza atendimentos por meio do números 190 (da Policia Militar), 193 (do Corpo de Bombeiros) e 197 (da Polícia Civil).
O Cicom atende, por dia, média de 4,5 mil ligações, originadas de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, e de municípios vizinhos. Desse total, segundo a polícia, cerca de 2 mil são trotes.
De acordo com o capitão Rosuilson Cardoso, que está à frente da Cicom, além das ligações enganosas, o suspeito também xingava os atendentes e falava palavrões ao telefone. Além de indiciado por falsa comunicação, ele responderá em liberdade por injúria.
Na residência dele, foram encontrados dois dos sete aparelhos celulares que, segundo a polícia, eram utilizados para fazer as ligações à central de atendimento, registradas pela manhã, à tarde, à noite e até durante a madrugada.
Os trotes já estariam sendo feitos por ele há cerca de três anos. Em algumas ocasiões, segundo a polícia, o suspeito usava cinco linhas de telefones móveis ao mesmo tempo em ligações simultâneas. "Ele chegava a ocupar ao mesmo tempo cinco linhas, ligando de cinco celulares na mesma hora. Não sei como fazia isso, mas impedia que essas linhas pudessem ser disponibilizadas a outras pessoas que precisavam manter contato com a central. Tinha dia que ligava mais de mil vezes", afirmou.
Trotes
O capitão ressalta que fazer trote é crime, com pena de detenção de até um ano e seis meses e multa, e acaba reduzindo os canais de comunicação disponíveis à população para casos de emergência. "Nosso sistema tem nível de capacidade limitado. Quando uma pessoa como esse homem liga de cinco aparelhos, por exemplo, ocupa cinco linhas e reduz os canais disponíveis para quem realmente necessita. Isso dificulta o atendimento, porque a gente sempre precisa fazer triagem para verificar se as ligações são verdadeiras", destacou.
Os trotes, quando não identificados pelos atendentes, também fazem com que equipes sejam deslocadas para locais onde não há ocorrência, o que, segundo a polícia, gera prejuízos. "A média de deslocamentos de equipes por dia, para atender a chamados, é de 150. Mas, desse total, 20% dos deslocamentos são para locais onde nada de fato está acontecendo depois de uma ligação falsa", destacou.
As informações são do G1 e imagens da TV Bahia.
Segundo a polícia, ele é responsável por quase 50% das ligações consideradas enganosas recebidas este ano pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom), central única que realiza atendimentos por meio do números 190 (da Policia Militar), 193 (do Corpo de Bombeiros) e 197 (da Polícia Civil).
O Cicom atende, por dia, média de 4,5 mil ligações, originadas de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, e de municípios vizinhos. Desse total, segundo a polícia, cerca de 2 mil são trotes.
De acordo com o capitão Rosuilson Cardoso, que está à frente da Cicom, além das ligações enganosas, o suspeito também xingava os atendentes e falava palavrões ao telefone. Além de indiciado por falsa comunicação, ele responderá em liberdade por injúria.
Na residência dele, foram encontrados dois dos sete aparelhos celulares que, segundo a polícia, eram utilizados para fazer as ligações à central de atendimento, registradas pela manhã, à tarde, à noite e até durante a madrugada.
Os trotes já estariam sendo feitos por ele há cerca de três anos. Em algumas ocasiões, segundo a polícia, o suspeito usava cinco linhas de telefones móveis ao mesmo tempo em ligações simultâneas. "Ele chegava a ocupar ao mesmo tempo cinco linhas, ligando de cinco celulares na mesma hora. Não sei como fazia isso, mas impedia que essas linhas pudessem ser disponibilizadas a outras pessoas que precisavam manter contato com a central. Tinha dia que ligava mais de mil vezes", afirmou.
Trotes
O capitão ressalta que fazer trote é crime, com pena de detenção de até um ano e seis meses e multa, e acaba reduzindo os canais de comunicação disponíveis à população para casos de emergência. "Nosso sistema tem nível de capacidade limitado. Quando uma pessoa como esse homem liga de cinco aparelhos, por exemplo, ocupa cinco linhas e reduz os canais disponíveis para quem realmente necessita. Isso dificulta o atendimento, porque a gente sempre precisa fazer triagem para verificar se as ligações são verdadeiras", destacou.
Os trotes, quando não identificados pelos atendentes, também fazem com que equipes sejam deslocadas para locais onde não há ocorrência, o que, segundo a polícia, gera prejuízos. "A média de deslocamentos de equipes por dia, para atender a chamados, é de 150. Mas, desse total, 20% dos deslocamentos são para locais onde nada de fato está acontecendo depois de uma ligação falsa", destacou.
As informações são do G1 e imagens da TV Bahia.