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quinta-feira, 23 de julho de 2015
Irará: Secretaria reclama de demora em regulação do Samu regional em Feira
A ambulância do Samu destinada para a cidade de Irará, a 61 km de Serrinha, chegou no município no dia 1° de dezembro de 2012. Desde aquele dia, o automóvel saiu do lugar duas vezes. No dia em que entrou na cidade, e no desfile de comemoração dos 171 de emancipação política de Irará, em maio de 2013. Fora isso, a ambulância hiberna em sono profundo.
O Samu do município está entre as 13 destinadas às dez cidades da regional de Feira de Santana que há quase três anos espera uma definição. Segundo a secretária de Saúde de Irará, Ana Maria Pinto, todas as providências relativas ao município já foram feitas, falta apenas a regulação ser iniciada em Feira de Santana, escolhida como polo para gerir os atendimentos. “Quem vai fazer a regulação dos nossos pacientes é Feira de Santana e até hoje, Feira não disponibilizou o funcionamento”, declarou Ana Maria em entrevista ao site Bahia Notícias.
A secretária ainda informou que esteve com o prefeito de Feira, José Ronaldo, e com a secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, para tentar resolver a pendência. Segundo ela, a justificativa de Feira é que a Justiça embargou a contratação do concurso de contratação de funcionários que trabalhariam na regulação.
Em abril passado, a 2ª Vara da Fazenda da Comarca de Feira suspendeu a aplicação de provas do processo seletivo do Samu. O problema é que até hoje não há definição para o caso, o que prejudica mais os iraraenses, já que Feira de Santana tem Samu municipal. “Nós nos disponibilizamos para marcar uma reunião e mostrar à Justiça a nossa necessidade. A população de Feira já é assistida pelo Samu, quem está sem assistência somos nós”, reclama.
Com a ambulância parada, o município de Irará gasta em torno de R$ 12 mil por ano, só em pagamento de IPVA e seguro. Quando o veículo começar a operar, o custo operacional estimado é de R$ R$ 47 mil mensais para fazer a ambulância funcionar dentro dos conformes. Uma reunião no dia 4 de agosto vai tentar solucionar o caso das ambulâncias paradas nas dez cidades da regional, no entanto, a secretária não tem tanto otimismo assim. “Nós estamos à mercê, de braços e pernas atados, porque não somos autossuficientes e dependemos de outro município”, finaliza.
O site tentou o contato com a responsável pela regulação do Samu da regional de Feira, Maísa Macedo, mas não conseguiu falar com a mesma. Vale lembrar que o problema de abrigar ambulâncias do Samu paradas não é só na cidade de Tom Zé. Continuam sem o serviço há quase três anos, Amélia Rodrigues, Ipirá, Riachão do Jacuípe, Baixa Grande, Conceição do Jacuípe, Coração de maria, Nova Fátima, Santa Bárbara e Santo Estevão.