
A família vivia na fazenda em que Lucas e
Natália trabalhavam. Ainda não se sabe que tipo de veneno o casal
tomou. Depois que o menino foi picado, os pais o levaram até o Hospital
da Unimed, em Rio Preto. Depois de ser atendido, o garoto foi
transferido para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), onde acabou
morrendo. Ao saber da morte do filho, o casal voltou para Ibirá,
retornando à fazenda, e tomou o veneno.
O filho do dono da fazenda ainda chegou a
socorrer os dois até a Santa Casa de Ibirá. O pai já chegou desmaiado e
acabou não resistindo. A mãe foi logo transferida.
“O que mais me chamou a atenção foi o
fato dos dois terem tomado o veneno, porque geralmente um dos pais
segura, pondera. Mas, ao que parece, é que os dois decidiram tomar o
veneno em um ato desesperado mesmo”, afirmou ao G1 o delegado Luciano
Teres.
Os corpos do menino e de Lucas foram
velados na terça. O avó materno do menino, José Manuel Fernandes
Balieiro, afirmou que Natália sempre dizia que não conseguiria viver se
perdesse o filho. “Se algum dia acontecer uma coisa com ele (neto), ela
(filha) falou que iria junto. Se um dia acontecesse alguma coisa com
ele, vai enterrar nós três juntos. E aconteceu”, diz José Manuel.
Extraída do Calila Notícias