quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

DECISÃO: Anvisa é competente para fiscalizar propagandas de medicamentos sujeitos à vigilância sanitária


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DECISÃO: Anvisa é competente para fiscalizar propagandas de medicamentos sujeitos à vigilância sanitária
A 5ª Turma do TRF da 1ª Região manteve sentença, do Juízo Federal da 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, que negou o pedido de uma editora de revista de circulação nacional que objetivava a anulação da penalidade de multa no valor de R$ 30 mil (trinta mil reais) por meio do Auto de Infração Sanitária nº 1592/2005/GPROD/ANVISA, lavrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pela prática da infração prevista no art. 13 da Resolução nº 102/2000, veicular propaganda de medicamento sujeito à prescrição médica por intermédio de campanha publicitária.

Consta dos autos que, conforme o Auto de Infração Sanitária, a impetrante veiculou propaganda de medicamento indicado para disfunção erétil sujeito à prescrição médica. A editora interpôs apelação alegando que a publicidade tratou de propaganda institucional e não do medicamento especificamente. Aduz que o auto de infração aplicado pela Anvisa consistiu em censura à liberdade de comunicação, restringindo o direito à informação e à propaganda, impedindo o exercício da livre iniciativa.

Em seu voto, a relatora, juíza federal convocada Maria Cecília de Marco Rocha, destacou que a propaganda de medicamentos está sujeita a restrições legais, tendo em vista o disposto não art. 220, § 4º, da Constituição Federal. Explicou que consiste em infração a realização de propaganda de produtos sob vigilância sanitária em contrariedade à legislação que rege a matéria.

A magistrada sustentou que a Anvisa é competente para promover a proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, possuindo, assim, legitimidade para regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública, de acordo com a Lei nº 9.782/99.

No exercício do poder normativo, a agência reguladora editou a Resolução RDC nº 102/2000, regulamentando as propagandas, mensagens publicitárias e promocionais e outras práticas cujo objeto seja a divulgação, promoção ou comercialização de medicamentos de produção nacional ou importados. Por isso, a alegação de violação ao princípio da legalidade não procede, ressaltou.

Destacou ainda trecho da decisão do TRF1 em que o relator do agravo de instrumento interposto pela mesma autora contra a decisão que indeferiu a liminar em primeira instância, pontuando que “A publicidade na forma veiculada aparenta duas vertentes: a primeira, direta, é a promoção da agência de publicidade, a segunda, indireta ou subliminar, a divulgação do medicamento”, e que a propaganda de medicamentos e terapias de qualquer espécie somente pode ser feita em publicações especializadas dirigidas diretamente a profissionais e a instituições de saúde.

Assim, seguindo o entendimento da relatora, que entendeu não haver prática de censura nem violação à liberdade de informação, o Colegiado, por unanimidade, negou provimento à apelação.

Processo nº: 2008.34.00.006480-1/DF
Data do julgamento: 11/11/2015
Data da publicação: 19/11/2015

AM/JC

Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Serrinha: PM aborda usuário e localiza mulher suspeita de tráfico de drogas



Maconha, crack e cocaína foram apreendidos com uma mulher, na noite desta terça-feira (16), na Travessa Maravilha, no bairro da Rodoviária, em Serrinha.

De acordo com informações da Polícia Militar, uma equipe da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) realizava o patrulhamento pelo local, por volta das 22h, quando abordou um usuário de drogas. Os policiais conversaram com o abordado e conseguiram algumas informações, que os levaram até Ângela de Almeida Silva, suspeita de envolvimento com o tráfico.

A guarnição fez buscas na residência da acusada e encontrou um quilo e trezentos gramas de maconha, quarenta gramas de cocaína, setenta gramas de crack, uma balança de precisão, um celular Samsung e um comprovante de depósito no valor de R$ 4.995,00.

Segundo a polícia, Ângela é a atual companheira de Carlos Carvalho, o ‘Carlito Magarefe’, preso por matar a golpes de faca a sua ex-companheira Vera Lucia da Silva. O crime ocorreu no dia 12 de setembro de 2009 no antigo mercado municipal de Serrinha. Carlos cumpre pena no presídio regional de Feira de Santana.

A suspeita foi encaminhada à Central de Polícia Judiciária, onde foi autuada em flagrante por tráfico de drogas e encaminhada à carceragem da 15ª Coorpin.

Polícia apreendeu maconha, crack, cocaína e balança de precisão

Mais de 15 milhões não sabem que têm abonos do PIS/Pasep a receber

Quem contribuiu com os programas até o ano de 1988 tem direito ao recebimento anual do rendimento de suas cotas
Mais de 15 milhões de trabalhadores não sabem que têm créditos a receber do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Os números foram divulgados pela Controladoria-Geral da União (CGU), após uma auditoria que identificou falhas na comunicação a esses trabalhadores.
Quem contribuiu com os programas até o ano de 1988 tem direito ao recebimento anual do rendimento de suas cotas, além de poder sacar todo o crédito em caso de aposentadoria, doença ou se tiver mais de 70 anos. No caso de o trabalhador já ter falecido, seus herdeiros diretos podem requerer o benefício. O benefício do PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep, pelo Banco do Brasil.
De acordo com Antônio Carlos Bezerra Leonel, coordenador-geral de auditoria da Área Fazendária da CGU, até o ano de 1988, os programas PIS/Pasep eram geridos por um fundo de participação. A partir de 1988, o fundo parou com a arrecadação para contas individuais e os recursos provenientes das contribuições passaram a ser destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), para o custeio do seguro-desemprego, do abono salarial e do financiamento de programas de capacitação.
A auditoria realizada pela CGU analisou o período de julho de 2013 a junho de 2014, assim como dados de 31 milhões de cotistas. No período avaliado, o Fundo de Participação do PIS/Pasep, que tinha as contribuições feitas até 1988, contava com aproximadamente 31 milhões de cotistas, sendo 26 milhões do PIS e 5 milhões do Pasep. Os valores chegavam a R$ 37,5 bilhões.
As dificuldades na identificação e na comunicação com os trabalhadores, seja por mudança de domicílio ou por falecimento, já foram tema de discussão no Tribunal de Contas da União, que determinou aos gestores uma ampla publicidade sobre o direito que os trabalhadores têm a esses créditos.
“É um dinheiro que não pode ser entendido como pertencente à União. O objetivo principal do Fundo é pagar o cotista. Para o trabalhador, o importante é que aquele saldo que ele não retirou, todo ano vai acumulando. Se ele deixou lá sem movimentar, ele pode ter uma agradável surpresa”, afirmou Bezerra Leonel.
Ele disse ainda que a CGU não teve acesso a todos os dados necessários para afirmar com exatidão quantos desses trabalhadores faleceram e quantos já se aposentaram. Por isso, após a auditoria, o órgão sugeriu que o número de CPF fosse incluído no sistema da Caixa Econômica para que não se gere mais de uma conta por cotista. Também foram sugeridas mudanças na gestão do Pasep pelo Banco do Brasil.
O coordenador afirmou que, na década de 1980, o CPF não acompanhava o cadastro do PIS/Pasep, o que trouxe dificuldades para fazer o cruzamento dos dados. Atualmente, o abono salarial do PIS é pago pelo FAT àqueles trabalhadores que recebem até dois salários mínimos mensais. O valor corresponde a um salário mínimo por ano.
Para ter direito ao benefício, o trabalhador que contribuiu até 1988 deve procurar uma agência do Banco do Brasil, no caso da contribuição ao Pasep, ou da Caixa Econômica Federal, no caso da contribuição ao PIS. No caso de falecimento do trabalhador, a solicitação pode ser feita por um herdeiro direto.

Promotor pede que suspensão de depoimento de Lula seja revista

Agência SenadoLula e Marisa seriam ouvidos sobre o apartamento triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá
Lula e Marisa seriam ouvidos sobre o apartamento triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá
O promotor de Justiça Cassio Roberto Conserino afirmou, na manhã desta quarta-feira (17), que pedirá para ser revista a suspensão do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua esposa, Marisa Letícia.
O casal seria ouvido a respeito de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral paulista, com o qual o petista teria sido beneficiado pela empreiteira OAS. De acordo com o promotor, a liminar do Conselho Nacional do Ministério Público que suspendeu o depoimento foi "conduzida em erro". 
"Os promotores de Justiça condutores da investigação criminal levarão informações e documentos ao Conselho Nacional do Ministério Público a fim de obter urgente revisão e reversão da decisão preferida para que possam cumprir o objetivo de apurar os graves fatos envolvendo pessoas que se consideram acima e à margem da lei, algo que não pode ser subtraído da honesta sociedade civil brasileira", declarou o promotor.
Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Marco Elias Rosa divulgou nota de apoio aos promotores que investigam Lula. “Salienta a Procuradoria-Geral de Justiça, desde já, que confia nos acertos da atuação de seus membros e que contam com o irrestrito apoio desta Procuradoria-Geral de Justiça para defesa de suas prerrogativas”, disse no comunicado.
Amplamente aguardado por defensores e detratores, o depoimento de Lula e Marisa foi suspenso na noite anterior por uma liminar do Conselho Nacional do Ministério Público. A suspeita do Ministério Público Federal é de que houve tentativa de ocultar a identidade do dono do triplex.
A suspensão ocorreu após uma representação do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que acusa o promotor Cássio Cesarino de ter feito um prejulgamento de sua decisão ao dar entrevista a uma revista de circulação nacional antes mesmo de ouvir os depoimentos.
Segundo a representação, “o reclamado ofereceu a primazia de suas conclusões antecipadas à revista 'Veja', veículo de imprensa notoriamente engajado na persecução pessoal e política do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores”.
Além disso, Paulo Teixeira argumentou que o promotor extrapolou as suas prerrogativas funcionais e que o caso não poderia ter sido distribuído à segunda Promotoria Criminal, da qual Cesarino faz parte, e sim à Primeira Promotoria Criminal.
Para o deputado, a notificação para que os dois fossem ouvidos “poderia ocasionar consequências de difícil ou impossível reparação”.
Grupos pró e contra o ex-presidente entram em confronto em SP:

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Mulher arranca pênis de cunhado com foice após estupro

Mulher usou foice para amputar pênis de cunhado (Foto: Agência Reuters)
Mulher usou foice para amputar pênis de cunhado (Foto: Agência Reuters)
Uma indiana arrancou o pênis do cunhado com uma foice em Sidhi, Madhya Pradesh, na Índia. Após o ataque, ela levou o órgão sexual do homem até a delegacia e disse que tomou a atitude porque era frequentemente estuprada por ele.
De acordo com o "Times of India", a mulher de 32 anos vivia com o cunhado, porque o marido mora em outra cidade, onde trabalha. Segundo a polícia, a indiana disse que não se arrependia do que fez e alegou legítima defesa.
O cunhado dela se matou antes da chegada da ambulância. A mulher foi indiciada por tentativa de assassinato.

Homem é morto enquanto procurava sinal de internet

Fábio Pereira Araújo foi morto perto da casa onde morava, na noite desta segunda, 15 (Foto: Reprodução | Mais Região)
Fábio Pereira Araújo foi morto perto da casa onde morava, na noite desta segunda, 15 (Foto: Reprodução | Mais Região)
Fábio Pereira Araújo, 26 anos, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira, 15, em Mata de São João. Segundo o Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), o rapaz foi baleado próximo de onde morava, enquanto procurava sinal de internet no Conjunto Santa Rita II, no bairro Amado Bahia.
Ainda conforme a Stelecom, depois que o homem saiu em busca da conexão, dois homens armados entraram na casa dele. A esposa de Fábio indicou onde ele estava e, ao encontrá-lo, os suspeitos efetuaram diversos disparos.
A vítima - atingida na cabeça, tórax e ombro - não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O crime está sendo investigado pela Delegacia Territorial de Mata de São João.

Serrinha: MP prorroga inquérito que apura maus tratos de animais em vaquejada


O Ministério Público da Bahia (MP-BA) vai prorrogar por mais nove meses um inquérito para investigar supostos maus tratos a animais em uma vaquejada de Serrinha, na região sisaleira.

Movida pela 3ª Promotoria de Justiça, sob coordenação da promotora Leticia Campos Bauge, a apuração tem como objetivo investigar os supostos maus tratos no evento “Bolão da Vaquejada – Parque Sonho Dourado”, organizado e de responsabilidade de “Gessivaldo da Silva Lopes”, como informa o Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (16). O evento ocorreu entre os dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro de 2015.

O “Bolão da Vaquejada” é uma das vaquejadas de Serrinha. A mais famosa, que ocorre em setembro no Parque Maria do Carmo, não é investigada pelo MP. Em novembrto do ano passado, o governador Rui Costa sancionou a lei que transforma vaquejada em prática desportiva e cultural.