

A vítima prestou depoimento à delegada
Ludmila Vilas Boas e Santos, que já iniciou as apurações para
identificar os agressores. O fato aconteceu na noite do último sábado
(7).
Em entrevista ao Acorda Cidade, a jovem
disse que não sabe o motivo da agressão. “Ela disse que eu esbarrei
nela, mas pelo que eu lembro eu não tombei nela, só vi a hora do murro.
Me disseram que o marido dela me segurou e ela montou em cima de mim e
ficou me batendo. Tinha um bocado de homem com ela, uma tal de Joelma,
conhecida por esse nome lá no bairro”, disse.

“Eu não sei dizer o porquê. Quando
acabou a festa, que eu já estava indo para casa, ela começou a fazer
isso. Foi mais de uma pessoa na verdade. Eu não consegui ver direito se
foi só murro ou se usaram outras coisas para baterem em mim. Agrediram
minha irmã também quando ela foi separar. Ela está com o braço todo
ralado. Eu não conheço essas pessoas e não sei por que fizeram isso”,
afirmou.
Karoline recebeu atendimento médico e
levou cinco pontos no rosto. Ela ficou bastante machucada,
principalmente na região dos olhos.

A mãe da vítima, Arlete Moura Couto,
também estava na festa e disse que ficou horrorizada quando viu o rosto
da filha completamente ensanguentado. “Os homens vieram para me bater
também, mas eu corri. A gente não sabe o que gerou isso. Estávamos na
festa e não houve discussão antes nem nada”, disse relatando também que
alguém disparou tiros para cima durante o espancamento.
Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade