Cerca de 4 mil trabalhadores se reuniram na Praia de Iracema para protestar contra o projeto de terceirização que tramita no Congresso Nacional.
Entre as reivindicações do 1º de Maio está a revogação, pelo Governo Federal, das Medidas Provisórias 664 e 665 que, juntas, cortam 50% das pensões por morte,
aumentam o tempo de serviço para o Seguro Desemprego e as contribuições
para a concessão do Abono Salarial, etc. Sindicatos e movimentos
sociais defendem que os custos do ajuste fiscal não devem ser repassados
aos trabalhadores, enquanto bancos e empresários recebem facilidades e
concessões.
O tema dos protestos desse ano foi “Se a crise é deles, por que pagamos
a conta?”. A caminhada começou na Praia de Iracema e foi até o Náutico, onde carros de som foram estacionados e usados para discursos sindicais.