Diante de centenas de empresários, o primeiro-ministro da
França, Manuel Valls, defendeu nesta quarta-feira (27) uma união entre o
poder político de esquerda e as empresas, a fim de tirar a economia
francesa da estagnação e reverter a alta do desemprego. Um pouco mais
cedo, ele comandou o primeiro conselho de ministros do novo governo
francês e reafirmou sua política social-liberal, evidenciada pela
nomeação de um ex-banqueiro ao ministério da Economia.
"A França precisa de vocês", disse o primeiro-ministro na
conferência anual do Medef, o sindicato do patronato francês, um dia
depois de uma reforma ministerial que evidenciou a linha social-liberal
do executivo, com a nomeação de Emmanuel Macron ao cargo de ministro da
Economia.
"O retorno do crescimento passará pelo apoio às empresas", disse o chefe de governo, que foi muito aplaudido pelos empresários.
Em uma resposta indireta à ala mais à esquerda do Partido Socialista, que defende menos ajuda às empresas e mais auxílio às famílias, Manuel Valls afirmou que é preciso parar de opor patrões e empregados, organizações do patronato e sindicatos. "Ao invés disso, devemos tentar cooperar", disse ele, admitindo que a França "tem um problema de custo do trabalho".
Essa mensagem ecoou as declarações de Emmanuel Macron ao tomar posse no ministério da Economia. O novo ministro assumiu sua diferença com seu predecesor, Arnaud Montebourg, ao afirmar que pretende restaurar a confiança das empresas, dos investidores e dos franceses evitando "oposições estéreis".
Ex-conselheiro de François Hollande, Macron era considerado no palácio do Eliseu o ponto de contato entre a presidência da República e o empresariado.
Primeiro Conselho dos ministros do novo governo
Já no primeiro conselho dos ministros do novo governo, que está sendo chamado na França de Valls II, o primeiro-ministro demonstrou ostensivamente apoio a Emmanuel Macron. A mensagem é clara: de agora em diante, há somente uma política econômica oficial, de tendência social-liberal.
"Coerência, coesão, clareza: três palavras de ordem para esse primeiro conselho dos ministros", disse Manuel Valls por meio de sua conta no Twitter. E o chefe de Estado insistiu na mesma linha, pedindo que seus ministros não "joguem individualmente".
A missão do governo será "responder às preocupações dos franceses - emprego, habitação, segurança, serviços públicos - mas também reduzir os déficits, de maneira compatível com o crescimento", acrescentou François Hollande. Ele pediu decisões rápidas para restaurar a confiança dos franceses no governo.
"O retorno do crescimento passará pelo apoio às empresas", disse o chefe de governo, que foi muito aplaudido pelos empresários.
Em uma resposta indireta à ala mais à esquerda do Partido Socialista, que defende menos ajuda às empresas e mais auxílio às famílias, Manuel Valls afirmou que é preciso parar de opor patrões e empregados, organizações do patronato e sindicatos. "Ao invés disso, devemos tentar cooperar", disse ele, admitindo que a França "tem um problema de custo do trabalho".
Essa mensagem ecoou as declarações de Emmanuel Macron ao tomar posse no ministério da Economia. O novo ministro assumiu sua diferença com seu predecesor, Arnaud Montebourg, ao afirmar que pretende restaurar a confiança das empresas, dos investidores e dos franceses evitando "oposições estéreis".
Ex-conselheiro de François Hollande, Macron era considerado no palácio do Eliseu o ponto de contato entre a presidência da República e o empresariado.
Primeiro Conselho dos ministros do novo governo
Já no primeiro conselho dos ministros do novo governo, que está sendo chamado na França de Valls II, o primeiro-ministro demonstrou ostensivamente apoio a Emmanuel Macron. A mensagem é clara: de agora em diante, há somente uma política econômica oficial, de tendência social-liberal.
"Coerência, coesão, clareza: três palavras de ordem para esse primeiro conselho dos ministros", disse Manuel Valls por meio de sua conta no Twitter. E o chefe de Estado insistiu na mesma linha, pedindo que seus ministros não "joguem individualmente".
A missão do governo será "responder às preocupações dos franceses - emprego, habitação, segurança, serviços públicos - mas também reduzir os déficits, de maneira compatível com o crescimento", acrescentou François Hollande. Ele pediu decisões rápidas para restaurar a confiança dos franceses no governo.