O presidente do Sindicato dos Rodoviários do
Estado da Bahia (Sintroba), Hélio Ferreira negou a realização de uma
paralisação da categoria ainda nesta quinta-feira (7). De acordo com
ele, após a assembleia marcada para as 15h, os rodoviários farão uma
manifestação com saída do Quartel dos Aflitos e com destino à Prefeitura
Municipal de Salvador.
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(Foto: Evandro Veiga/ CORREIO)
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Na
manhã desta quinta-feira (7), a categoria decretou o estado de greve,
um alerta aos governantes e à população que indica que a greve pode ser
deflagrada a qualquer momento. "A partir desse aviso, nós temos o prazo
mínimo de 72h para decretar uma greve. Até o momento não há nenhum
indício de paralisação, mas ainda iremos marcar assembleias para
discutir o assunto", afirmou Ferreira ao Correio24horas.
A decisão de hoje foi tomada após quatro rodadas de
negociação e, segundo o sindicato, os patrões não apresentaram propostas
à pauta.
Cumprindo a legislação, a partir do decreto de
'estado de greve', os rodoviários devem realizar uma nova assembleia
onde definirão se entrarão em greve. Antes, segundo o Sindicato dos
Rodoviários, é preciso haver a publicação de convocação para assembleia
em jornais de grande circulação. A partir daí, a categoria pode parar a
qualquer momento.
De acordo com o vice presidente do Sindicato dos
Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado da Bahia (Sintroba),
Fábio Primo, será avaliada a proposta do Ministério Público do Trabalho
(MPT) que propõe reajuste salarial com base na inflação mais 2,5% de
ganho real.
Apresentada nesta quarta-feira (6), a proposta
também inclui o ticket de R$ 16, com contrapartida de 5% desse valor
paga pelo trabalhador, e redução da contrapartida no plano de saúde de
R$ 27 para R$ 13,50.
*Com colaboração de Isadora Sodré, participante da 8ª turma do Correio de Futuro
