Do total, 25% foram implementadas em solo baiano, atingindo 24 mil pessoas na região. Participaram a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, o governador Jaques Wagner e o diretor corporativo e de serviços da Petrobras, José Eduardo Dutra.
Integrando as ações do Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), por meio de parceria entre o ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Petrobras, o P1+2 contempla uma terra para produção e dois tipos de água - para consumo humano (potável) e para produção de alimentos.
“Nós temos 70% do território na área do semiárido, onde vivem sete milhões de baianos, e o objetivo é fazer mais cisternas, adutoras e outras ações para que estas pessoas possam viver e produzir com dignidade para ter cidadania”, disse Wagner. A ministra Tereza Campello enfatizou que, “a exemplo de outras parcerias com o estado como o Pronatec, a Bahia é o melhor executor do programa de ações de cisternas e tecnologias de captação de água, a melhor maneira de adaptação e convivência com o semiárido”.
Após a cerimônia, o governador Jaques Wagner e a ministra Tereza Campello participaram de uma entrevista coletiva realizada pelas rádios Continental AM, Regional AM, Morena FM, Baiana FM e Tudo FM.
Plantio - Em Serrinha, foram implementadas 98 tecnologias do P1+2, que beneficiam famílias como a da dona de casa Maria José Silva, 65. Antes das cisternas, a água para o plantio da pequena horta, as tarefas domésticas e o consumo da família era proveniente de fontes distantes ou do abastecimento pago por meio de caminhões-pipa. “Agora, com a água da chuva que a gente armazena, melhorou bastante e a gente pode beber, cozinhar e plantar com água boa”.
Já Antônia Maria de Jesus, 65, espera a chegada das chuvas para plantar feijão na área ao lado da casa onde vive com a família. “Essas cisternas são muito importantes porque não temos onde buscar água ou pagar até R$ 130 por cada carro de água”.
![]() |
Governador entregou 20 mil unidades cisternas e barreiros na comunidade da Levada |