Após o debate, uma nova reunião foi marcada, para o dia 09 de Novembro, quando medidas serão tomadas, e não apenas discutidas.
Aconteceu na noite dessa sexta-feira, 25, nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores, uma reunião para discussão de como a Instrução Normativa nº191, que proíbe o corte do licuri nas áreas de ocorrência natural, será implantada em nosso município, e sobre a possível criação de uma lei de preservação de licurizais tanto para Capim Grosso, como para a região.
A
partir das falas, a discussão girou em torno de medidas para impedir
que o desmatamento da planta continue acontecendo, e em tempo, se falou
de maneiras de beneficiar as licurizeiras da região, que muitas vezes
tem apenas o trabalho com o licuri para se sustentar e promover o
sustento para a família.
Aconteceu na noite dessa sexta-feira, 25, nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores, uma reunião para discussão de como a Instrução Normativa nº191, que proíbe o corte do licuri nas áreas de ocorrência natural, será implantada em nosso município, e sobre a possível criação de uma lei de preservação de licurizais tanto para Capim Grosso, como para a região.
A
reunião contou com participação de representantes de diversos setores
do município, como Josenaide (Coopes), Aurélio (Instituto Federal
Baiano), Ricardo (Secretaria de Urbanismo e Departamento de Meio
Ambiente), Denis Wilson (Departamento de Cultura), Iracema (Crasa e
Escola Agrícola de Jaboticaba), Nilson (Secretário de Agricultura de
Caém), Nego (Secretário de Agricultura), Iure (Professor do município),
Luciene (Aec-Tea e Conselho de Cultura), Vereadores Vanderlei, Samoel,
Antonio de Braz e Vivaldo Moreira.
O
vereador Samoel, iniciou o debate falando da necessidade de insistir no
tema da preservação dos licurizeiros, já que a planta está sofrendo
ameaça de se tornar extinta, devido à devastação na região.
“Se
nós nos reunirmos hoje, podemos mudar tudo isso” falou Antonio de Braz,
dando continuidade a fala de Samoel, citando em seguida, as leis de
preservação que já existem, mas que não são respeitadas. “Infelizmente
quem destrói não se preocupa com o amanhã, essas pessoas precisam
acordar enquanto é tempo”, salientou.
Aurélio,
representante do IFBA (Instituto Federal Baiano), contou um pouco da
história do licuri, citando registros de mortes de licurizais devido à
seca e pasteio de animais. Citou a riqueza encontrada na planta, que tem
infinitas utilidades. “Devemos mobilizar a população para que percebam
que a planta não está isenta da extinção”, “será que não tem como
evoluir as cidades e preservar o licuri ao mesmo tempo?” questionou.
Após o debate, uma nova reunião foi marcada, para o dia 09 de Novembro, quando medidas serão tomadas, e não apenas discutidas.
Texto e Fotos: FR Notícias