Com orçamento apertado e dólar caro, o Ministério de Relações
Exteriores está se afogando em dívidas. A novidade é que servidores do
Itamaraty no exterior estão recebendo avisos de despejo por atrasos em
pagamentos de aluguel, como foi adiantado pela coluna Radar On-line da revista VEJA e confirmado por EXAME.com.
O constrangimento vem logo após o caso recente em que o governo brasileiro ficou devendo por dois meses US$ 100 mil a uma locadora de carros de San Francisco, na Califórnia, pelo aluguel de uma frota de veículos durante visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA.
Agora, estão pendentes as parcelas de junho e de julho do auxílio-moradia dos servidores. E não é a primeira vez: depois de diversos atrasos desde o ano passado, em maio, os servidores entraram em greve pelo mesmo problema.
Segundo o órgão, o entrave se deve justamente à taxa de câmbio, que compromete os recursos orçamentários do Ministério, tornando-os insuficientes para a cobertura de todas as despesas. A depreciação recente do câmbio, da reeleição de Dilma Rousseff até aqui, fez o real perder quase 42% de seu valor, segundo cálculos do Itaú Unibanco. Cada dólar passou de R$ 2,48 em outubro para a casa dos R$ 3,50.
O tanto que um real mais barato é bom para exportadores, é fator agravante para o Itamaraty. Para operações básicas, o ministério usa mais dinheiro e aperta mais o caixa que já era restrito.
Mas o componente mais forte é mesmo o corte de gastos imprimido pelo governo. O espaço destinado ao órgão no orçamento da União, que ganhou tanto espaço no governo Lula, vem perdendo margem desde 2012. Naquele ano, a verba destinada ao Itamaraty bateu à porta dos R$ 2,9 bilhões, contra os R$ 2,47 bilhões atuais. É uma redução de 15% de dinheiro destinado sem grandes alterações na operação.
Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não informou se há atrasos em mais contas, nem quando a dívida será quitada.
Fonte: MSN Notícias
O constrangimento vem logo após o caso recente em que o governo brasileiro ficou devendo por dois meses US$ 100 mil a uma locadora de carros de San Francisco, na Califórnia, pelo aluguel de uma frota de veículos durante visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA.
Agora, estão pendentes as parcelas de junho e de julho do auxílio-moradia dos servidores. E não é a primeira vez: depois de diversos atrasos desde o ano passado, em maio, os servidores entraram em greve pelo mesmo problema.
Segundo o órgão, o entrave se deve justamente à taxa de câmbio, que compromete os recursos orçamentários do Ministério, tornando-os insuficientes para a cobertura de todas as despesas. A depreciação recente do câmbio, da reeleição de Dilma Rousseff até aqui, fez o real perder quase 42% de seu valor, segundo cálculos do Itaú Unibanco. Cada dólar passou de R$ 2,48 em outubro para a casa dos R$ 3,50.
O tanto que um real mais barato é bom para exportadores, é fator agravante para o Itamaraty. Para operações básicas, o ministério usa mais dinheiro e aperta mais o caixa que já era restrito.
Mas o componente mais forte é mesmo o corte de gastos imprimido pelo governo. O espaço destinado ao órgão no orçamento da União, que ganhou tanto espaço no governo Lula, vem perdendo margem desde 2012. Naquele ano, a verba destinada ao Itamaraty bateu à porta dos R$ 2,9 bilhões, contra os R$ 2,47 bilhões atuais. É uma redução de 15% de dinheiro destinado sem grandes alterações na operação.
Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não informou se há atrasos em mais contas, nem quando a dívida será quitada.
Fonte: MSN Notícias