Dilma sanciona lei que transforma assassinato de mulheres no âmbito familiar em crime hediondo
O
Brasil está entre os países com maior índice de assassinatos de
mulheres no mundo, com uma taxa de 4,4 mortes em 100 mil, ocupando a
sétima posição em um ranking de 84 nações, segundo dados do Mapa da
Violência 2012 (Cebela/Flacso). São dados como esses, considerados
“chocantes” pela presidenta Dilma Rousseff, que levaram o governo a
criar a nova Lei do Feminicídio, que transforma em crime hediondo o
assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou de
discriminação de gênero.
“Os números nos chocam e eles mostram
mulheres submetidas a uma violência inaceitável, que ocorre em todas as
classes sociais”, disse Dilma, sobretudo dentro de casa. Para ela, essa
violência tem origem na ignorância e no preconceito e deve ser combatida
por todos, porque a lei só será efetiva com a mobilização de toda a
sociedade, que precisa estar alerta e denunciar os abusos.