A lutadora de jiu-jítsu e de
artes marciais mistas, o MMA, Monique Bastos, que imobilizou um ladrão
durante um assalto na noite desta segunda-feira (1), na cidade de
Açailândia, a 600 km de São Luís, disse ao G1 que não esperava tamanha repercussão sobre o caso, e que a partir de agora ficará mais atenta.
“Eu não esperava nada disso e não tinha
ideia que isto ganharia essa repercussão toda. O que eu fiz foi apenas
me defender. Todo mundo que pratica o jiu-jítsu e que sabe que pode
dominar alguém sem correr risco faria o que eu fiz até porque eles não
tinham nada na mão. Eu diria a você que não estou com medo, mas é sempre
bom ficar de olhos abertos porque ninguém sabe o que eles têm no
coração e o que vão fazer com a gente”, revelou.
Monique Bastos (Foto: Arquivo pessoal)
Usando um golpe de jiu-jítsu conhecido
como ‘triângulo’, a lutadora Monique Bastos derrubou e imobilizou o
ladrão, que pretendia levar seu aparelho celular. Durante 15 minutos,
Monique manteve a força para seguir com o criminoso imobilizado em suas
pernas. O caso ganhou repercussão nas redes sociais, após a publicação
do vídeo na internet. No vídeo, o ladrão clama por socorro: “Chama a
polícia, chama a polícia. Socorro”.
Após a chegada de uma equipe da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), o ladrão identificado como Wesley Araújo foi levado à 9ª Delegacia Regional de Açailândia, onde foi autuado e preso em flagrante. O segundo criminoso não foi localizado.
A lutadora já assistiu ao vídeo repetidas vezes e apesar de tudo que
aconteceu disse não ter medo, mas recomenda que ninguém reaja nessas
situações.
“Graças a Deus deu tudo certo, mas
poderia ter acontecido algo comigo e com as meninas. Na hora eu vi que
dava para reagir e que eu dava conta, mas claro que poderia ter
acontecido algo diferente. Eu não recomendo a ninguém reagir, mas se
acontecesse de novo comigo e eu tivesse condição de dominá-lo faria tudo
de novo”.
Monique contou ao G1
que a sua preocupação no momento em que imobilizou o ladrão era
conseguir ter o celular roubado de volta e entregar o homem à polícia.
“Eu só estava me defendendo, em nenhum momento quis agredi-lo e deixar
com que as pessoas fizessem alguma coisa com ele porque não era
necessário nenhuma agressão. Eu queria o meu celular de volta e que a
polícia chegasse logo para resolver aquela situação”, finalizou.
Extraída do G1