De acordo com a polícia, ela se envolveu numa briga com os agentes carcerários e arrancou com a boca um pedaço da orelha de um deles. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que vai investigar a divulgação de oito fotos da jovem seminua na internet.
Ainda segundo a versão da polícia, Verônica se
envolveu em uma briga com outros presos, com quem dividia cela, e
apanhou após ter se masturbado no local, no domingo (12). Ela teria
mordido a orelha de um agente penitenciário que teria tentado ajudá-la.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o delegado
responsável pelo caso, Luis Alberto Hellmeister, o agente penitenciário
foi responsável por parte dos ferimentos e a outra parte teria sido
causada durante a briga em que ela se envolveu na sexta-feira (10).
De acordo com o boletim de ocorrência, Verônica tinha sido detida por tentativa de homicídio contra uma idosa que vivia em seu prédio, durante uma discussão. Os agentes e a suspeita foram levados ao Hospital das Clínicas, em São Paulo. A mãe da Verônica, Marli Ferreira, em entrevista ao Extra, disse que a filha se prostituía e morava na capital paulista há um ano.
De acordo com o boletim de ocorrência, Verônica tinha sido detida por tentativa de homicídio contra uma idosa que vivia em seu prédio, durante uma discussão. Os agentes e a suspeita foram levados ao Hospital das Clínicas, em São Paulo. A mãe da Verônica, Marli Ferreira, em entrevista ao Extra, disse que a filha se prostituía e morava na capital paulista há um ano.
Foto de Verônica, na delegacia, após ser agredida e ficado desfigurada
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Em
fotos que circulam nas redes sociais, é possível ver a travesti num
pátio, sem camisa, com os seios expostos, a calça rasgada, cabelos
raspados e o rosto desfigurado. Há também imagens do agente carcerário
que foi vítima de agressão.
Nas redes sociais, grupos de apoio a travestis e transexuais tentam garantir que Verônica tenha acesso a uma defesa justa e que não seja vítima de violência sexual. Uma página chamada Somos todas Verônica foi criada no Facebook para apoiá-la. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.
Nas redes sociais, grupos de apoio a travestis e transexuais tentam garantir que Verônica tenha acesso a uma defesa justa e que não seja vítima de violência sexual. Uma página chamada Somos todas Verônica foi criada no Facebook para apoiá-la. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia Civil.
Fonte iBahia