No decorrer da manhã, por volta das 9h,
outros sindicatos se somaram à manifestação e panfletagem no Centro de
Aracaju, e saíram em marcha pelas ruas do
Mercado.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Rubens
Marques, afirmou que a sociedade brasileira ainda não tem a dimensão do
prejuízo social que o Projeto de Lei 4330 representa. A proposta é de
2004, portanto a CUT há mais de 10 anos luta pelo seu arquivamento
definitivo.
“O empresário da Terceirização é um
atravessador de mão-de-obra. Eu comparo ele ao atravessador de laranja,
que ganha dinheiro encima do suor de quem trabalhou”.
O Projeto de Lei que abre precedentes
para a contratação do ‘afilhado político’ em detrimento do trabalhador
concursado não regulariza a terceirização e não concede qualquer
vantagem ao trabalhador terceirizado.
Ele continuará sem qualquer estabilidade
no emprego, com jornadas de trabalho mais extensas e recebendo
remuneração menor. Pela falta de estabilidade, o trabalhador
terceirizado tem menos autonomia e está mais exposto ao assédio moral e
sexual no ambiente de trabalho.