Desde o primeiro caso registrado, o número de notificações vem aumentando no estado, principalmente depois do dia 15 de novembro de 2015 |
Em apenas uma semana, a Bahia notificou 84 novos casos de bebês com microcefalia. Agora, o Estado reúne 450 registros em 83 municípios, de acordo com boletim divulgado pela pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia nesta terça-feira (12). No primeiro boletim de 2016, do dia 5 de janeiro, em todo o estado havia 366 casos suspeitos da condição neurológica.
No final do ano passado a Sesab ajustou a definição de caso suspeito de microcefalia, quando o bebê nasce com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Antes o perímetro considerado era de 33 cm.
Segundo a Sesab, o primeiro caso foi registrado entre os dias 4 e 10 de outubro do ano passado. De lá para cá, o número de notificações vem aumentando, principalmente depois do dia 15 de novembro de 2015.
Dos casos de microcefalia, 220 (48,9%) crianças apresentaram perímetro cefálico de 32 cm, 89 (19,8%) entre a 31,5 a 30,5 cm, e 141 (31,3%) com o perímetro igual ou menor que 30 cm. O menor notificado até hoje foi de 22 cm.
De acordo com o boletim, 121 mães (26,9%) referiram ter tido Zika durante a gestação. Dessas, 68 informaram que a doença ocorreu no primeiro trimestre, 32 no segundo trimestre, nove no terceiro trimestre e 12 não lembravam ou não souberam precisar o trimestre. Durante a gestação, 207 (46%) não apresentaram a doença e 122 (27,1%) não souberam dizer.
Das notificações recebidas pela Sesab, 74 mães (17%) tiveram o diagnóstico intraútero. As outras 375 (83,3%) ficaram sabendo da condição após o nascimento do bebê e uma mãe (0,2%), não tem essa informação.
Dos casos de microcefalia, 220 (48,9%) crianças apresentaram perímetro cefálico de 32 cm, 89 (19,8%) entre a 31,5 a 30,5 cm, e 141 (31,3%) com o perímetro igual ou menor que 30 cm. O menor notificado até hoje foi de 22 cm.
De acordo com o boletim, 121 mães (26,9%) referiram ter tido Zika durante a gestação. Dessas, 68 informaram que a doença ocorreu no primeiro trimestre, 32 no segundo trimestre, nove no terceiro trimestre e 12 não lembravam ou não souberam precisar o trimestre. Durante a gestação, 207 (46%) não apresentaram a doença e 122 (27,1%) não souberam dizer.
Das notificações recebidas pela Sesab, 74 mães (17%) tiveram o diagnóstico intraútero. As outras 375 (83,3%) ficaram sabendo da condição após o nascimento do bebê e uma mãe (0,2%), não tem essa informação.