Sob o título “A dupla militância do marido de Marina”, o jornal O
Globo publica neste domingo (29) reportagem sobre Fábio Vaz de Lima,
marido da ex-senadora Marina Silva. O texto tenta mostrar que o fato de
ocupar cargo no governo petista de Tião Viana, no Acre, cria
constrangimentos e saias-justas para a ex-senadora. Não é o objetivo
aqui apontar o equívoco e a inconsistência da pauta, por demais
evidentes aos leitores. Técnico agrícola (não biólogo, como cita o
texto), com atuação política no Estado, Vaz de Lima exerce
legitimamente, sem qualquer embaraço para si ou para a ex-senadora, o
cargo de secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Florestal,
da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis do governo do
Acre.
Importante ressaltar que, ao contrário do que diz o texto, Marina não foi procurada, em nenhum momento, pela reportagem do jornal para tratar a suposta notícia. Essa conversa teria sido importante para que a repórter Maria Lima não divulgasse informação caluniosa usada pelo então deputado Aldo Rebelo durante a discussão do Código Florestal em 2011.
Diferentemente da versão divulgada pelo hoje ministro do Esporte, Vaz de Lima nunca participou do processo de doação de madeira pelo Ibama à Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional), uma das 430 entidades que constituem o GTA (Grupo de Trabalho Amazônico). Vaz de Lima deixou a direção do GTA em 1999. A doação de madeira citada na denúncia ocorreu em 2003. Além disso, todo o processo de doação pelo Ibama foi acompanhado pelo Ministério Público Federal no Pará.
Em reação à denúncia caluniosa de Aldo Rebelo, a ex-senadora e seu marido entraram com representação no Ministério Público Federal em 16 de maio de 2011 para que fossem investigadas as acusações contra o próprio Fábio Vaz de Lima. Depois de analisar os documentos, o então procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, determinou o arquivamento do caso (veja aqui) em 23 de julho de 2013. Em sua decisão, Gurgel Santos afirmou: “Após detida análise da representação e dos diversos documentos que a instruíram, não vejo fato delituoso a ser investigado”. O procurador-geral foi taxativo sobre as acusações contra Fabio Vaz de Lima: “Não há um único elemento que confira votos de verossimilhança aos fatos noticiados na imprensa”.
É uma pena que, na reportagem de O Globo, a calúnia tenha prevalecido sobre a verdade, atestada pela Procuradoria Geral da República.
Araci news
Importante ressaltar que, ao contrário do que diz o texto, Marina não foi procurada, em nenhum momento, pela reportagem do jornal para tratar a suposta notícia. Essa conversa teria sido importante para que a repórter Maria Lima não divulgasse informação caluniosa usada pelo então deputado Aldo Rebelo durante a discussão do Código Florestal em 2011.
Diferentemente da versão divulgada pelo hoje ministro do Esporte, Vaz de Lima nunca participou do processo de doação de madeira pelo Ibama à Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional), uma das 430 entidades que constituem o GTA (Grupo de Trabalho Amazônico). Vaz de Lima deixou a direção do GTA em 1999. A doação de madeira citada na denúncia ocorreu em 2003. Além disso, todo o processo de doação pelo Ibama foi acompanhado pelo Ministério Público Federal no Pará.
Em reação à denúncia caluniosa de Aldo Rebelo, a ex-senadora e seu marido entraram com representação no Ministério Público Federal em 16 de maio de 2011 para que fossem investigadas as acusações contra o próprio Fábio Vaz de Lima. Depois de analisar os documentos, o então procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel Santos, determinou o arquivamento do caso (veja aqui) em 23 de julho de 2013. Em sua decisão, Gurgel Santos afirmou: “Após detida análise da representação e dos diversos documentos que a instruíram, não vejo fato delituoso a ser investigado”. O procurador-geral foi taxativo sobre as acusações contra Fabio Vaz de Lima: “Não há um único elemento que confira votos de verossimilhança aos fatos noticiados na imprensa”.
É uma pena que, na reportagem de O Globo, a calúnia tenha prevalecido sobre a verdade, atestada pela Procuradoria Geral da República.
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