As baterias estavam sendo utilizadas para potencializar o som dos veículos na festa.
Utilizadas
apenas por empresas de telefonia, 30 baterias estacionárias, avaliadas
em R$ 24 mil, foram apreendidas durante operação do Departamento de
Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da Polícia Civil, no domingo (18),
numa festa no Espaço Camaçari 2000, Camaçari. Alan Diego Gonçalves
Pimentel, José Gomes da Silva, Jailton dos Santos Morais e Josué de Sá
Santos Morais, donos dos veículos nos quais as baterias eram usadas
foram conduzidos à Central de Flagrantes, em Salvador.
Os equipamentos, que alimentam torres de transmissão e impedem a interrupção dos serviços de comunicação, estavam sendo utilizados indevidamente em aparelhos de som automotivo para potencializar a audição das músicas durante o evento festa. As empresas de telefonia têm registrado ocorrências de furtos desse material em suas instalações. Os quatro presos, entretanto, disseram às autoridades que adquiriram o material em cidades do interior da Bahia.
Coordenada pela delegada Emília Blanco, diretora do DCCP, e pelo delegado Augusto Eustáquio, a operação batiza de “Paredão II”, contou com o apoio de equipes das delegacias de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e Estelionato e Outras Fraudes (DREOF). Alan, José, Jailton e Josué foram autuados por receptação e liberados depois de pagarem, cada um, fiança no valor de R$ 3 mil. Diego da Silva Santos, que tinha em seu poder duas das baterias apreendidas, fugiu do local e é procurado.
De propriedade das empresas Vivo, Claro, OI e TIM, as baterias estacionárias foram encaminhadas para exames periciais no Departamento de Polícia Técnica (DPT). A investigação prossegue buscando identificar e prender os autores dos furtos, bem como outros receptadores. Em dezembro do ano passado, investigadores da DRFR recuperaram 23 baterias estacionárias durante o Campeonato de Som Wet’n Wild, na Avenida Paralela. A mesma delegacia apreendeu, em novembro, outras 47 baterias, no bairro do Uruguai.