O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que não deixará que rebeldes tomem a cidade de Mariupol
Rebeldes pró-Rússia libertaram
1,2 mil prisioneiros no leste da Ucrânia, segundo o presidente do país,
Petro Poroshenko. As libertações ocorreram depois de ser fechado na
última sexta-feira um acordo de cessar-fogo, que incluía a troca de
prisioneiros.
Poroshenko fez o anúncio durante visita à cidade
portuária de Mariupol, que vem sendo bombardeada pelos separatistas nos
últimos dias. O conflito no leste da Ucrânia já matou 2,6 mil pessoas
desde abril.Antes da trégua, os rebeldes haviam avançado no leste do país e assumido o controle de uma área a alguns quilômetros de Mariupol. Apesar de alguns tiros disparados isoladamente, o cessar-fogo parece estar sendo mantido.
Novas sanções
Trégua perdura apesar de tiros esporádicos
As novas sanções devem ser colocadas em prática já nesta terça-feira, mas podem ser "reversíveis", segundo uma porta-voz da UE, dependendo de como estiver a situação na Ucrânia.
Grandes empresas de petróleo estatais, incluindo a Rosneft, que já havia sofrido sanções por parte dos Estados Unidos, estão entre os alvos desta nova leva. O setor de gás não faz parte da lista.
As sanções restringiriam o acesso destas empresas ao mercado financeiro europeu, algo importante para a Rosneft, que pediu um empréstimo de US$42 bilhões (o equivalente a R$94,5 bilhões) ao governo russo no mês passado.
Também expandiriam a proibição de concessão de vistos e o congelamento de bens de autoridades russas, inclusive de líderes separatistas.