A partir de segunda-feira, 30, grande
parte dos serviços bancários estará indisponível para a população. É
nesta data que iniciará a greve deflagrada pelos funcionários das
agências em todo o país.
A greve é unificada e foi decidida por sindicatos da categoria em ao menos 19 estados mais o Distrito Federal durante assembléias realizadas na última quinta-feira, 26. Os sindicatos reivindicam reajuste salarial de 12,5% e melhorias nas condições de trabalho.
A greve é unificada e foi decidida por sindicatos da categoria em ao menos 19 estados mais o Distrito Federal durante assembléias realizadas na última quinta-feira, 26. Os sindicatos reivindicam reajuste salarial de 12,5% e melhorias nas condições de trabalho.
Os trabalhadores recusaram proposta de
7% de reajuste apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban)
no dia 19 deste mês. “Esta proposta não garante o reajuste real aos
trabalhadores, enquanto isso os cinco maiores bancos no Brasil tiveram
R$ 27 bilhões de lucro neste primeiro semestre. Essa soma é fruto do
trabalho dos bancários. Juntos obtiveram 16,5%. Entendemos com isso que
não é justificável que os bancos queiram oferecer apenas 7% do salário
dos bancários”, explica Ivânia Pereira, secretaria de comunicação da
SEEB, que integra o Comando Nacional de Greve.
Funcionários dos bancos públicos também
rejeitaram as propostas feitas pelas instituições para as pautas de
reivindicações específicas. Os estados em que sindicatos decidiram
aderir à greve foram, além do Distrito Federal: São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato
Grosso do Sul, Alagoas, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pará, Roraima, Acre,
Sergipe, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia.