Como não há cura, D. Luzia toma regularmente os medicamentos Spriva e Foraseq para aliviar os sintomas e fazer com que tenha qualidade de vida.
De acordo com o texto publicado, há três meses D. Luzia não recebe os remédios da 21ª Dires. A informação é de que não há o produto em estoque e não existe previsão de quando estará disponível. A reportagem do Sertão Baiano acompanhou João Júnior, neto da D. Luzia, em mais uma visita à unidade de Saúde. “Nada ainda, viu”, disse a atendente da farmácia. “Essa indefinição deixa a família toda aflita”, afirmou Jr, que é responsável por retirar os remédios da avó todos os meses.
Os relatos são de que a falta de medicamentos afeta pacientes transplantados, com esclerose, hemofílicos e com esquizofrenia, endometriose, doença falciforme, dentre outras. O Sertão Baiano esteve, em três oportunidades, na sede da 21ª Dires, mas não conseguiu falar com o diretor Carlos Antônio Dourado Campos e nem com a responsável pela farmácia.
Entretanto, a reportagem teve acesso, com exclusividade, ao documento em que a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que não recebeu verbas do Ministério da Saúde e que não tem como “sustentar o fornecimento dos fármacos” por não possuir “orçamento estadual extra disponível”.