terça-feira, 7 de abril de 2015

Em biografia, Galvão Bueno diz que 'cala a boca' foi como um míssil nuclear


 Em biografia, Galvão Bueno diz que 'cala a boca' foi como um míssil nuclear
Foto: Reprodução/Youtube
 
Entre as 312 páginas do livro "Fala, Galvão", Galvão Bueno, grande ícone da narração esportiva, fala sobre um momento que não foi muito bom para a sua carreira. Em 2010, durante a Copa do Mundo da África do Sul, o narrador sofreu com a campanha "Cala a boca, Galvão".
 
Na biografia, Galvão fala que a repercussão foi assustadores e comparou o caso a um míssil nuclear, mas que conseguiu superar o caso.
 
“O ‘Cala a boca, Galvão!’ foi uma das coisas mais incríveis que me aconteceram nesses anos todos de estrada. Foi como se um míssil nuclear tivesse caído na minha cabeça”, diz.
 
Segundo o narrador, a saída para superar o caso era se juntar a campanha e levar na esportiva e brincar ao vivo com o assunto.
 
“Levei a brincadeira adiante e disse para Tiago Leifert: “Ayrton Senna deve estar rolando de rir em algum lugar, porque ele só me chamava de papagaio”. “Cala a boca, Galvão!”, dizia o Tiago. “Quer saber de uma coisa? Eu não vou calar a boca, nada, eu vou é falar.” Aí virou um grande barato, uma grande curtição. Um troço que poderia prejudicar meu trabalho naquela Copa acabou me fazendo muito mais bem do que mal, e acho que foi por causa da forma como nós abordamos a coisa toda. Todo mundo queria saber que papagaio era esse, quem era esse tal de Galvão e por que ele tinha que calar a boca. Na manhã seguinte, acordei dizendo: “Vou falar à beça nessa Copa do Mundo”. E falei. Foi um míssil que explodiu, mas eu saí ileso”.