O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, autorizou um reajuste linear de
9,329% dos serviços postais e telegráficos, nacionais e internacionais,
prestados exclusivamente pelos Correios.
A portaria foi publicada hoje (7), no Diário Oficial da União. O preço
de cada serviço será definido pelo Ministério das Comunicações de acordo
com a portaria. Qualquer outro reajuste dessas tarifas “somente poderá
ser implementado depois de decorridos 12 meses, no mínimo”, informa o
texto.
Com o reajuste, uma carta comercial de até 20 gramas poderá custar R$
1,41, conforme o que for decidido pelo Ministério das Comunicações. Um
telegrama nacional pré-pago emitido na agência poderá custar R$ 8,50,
por página, de acordo com tabela publicada em anexo à portaria.
De acordo com os Correios, o primeiro porte da carta não comercial, por
exemplo, terá seu valor corrigido de R$ 0,85 para R$ 0,95. No caso de
telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é R$ 5,87, por
página. Antes, a tarifa era R$ 5,37. A tarifa da Carta Social, destinada
aos beneficiários do Programa Bolsa Família, permanece inalterada em R$
0,01.
Os Correios informam que os serviços da estatal são reajustados com
base na recomposição dos custos repassados à empresa, como o aumento dos
preços dos combustíveis, os contratos de aluguel, transportes,
vigilância, limpeza e os salários dos empregados. O último reajuste
ocorreu em junho de 2014.
As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing
direto. Quando o Ministério das Comunicações efetivar os reajustes, as
novas tarifas estarão disponíveis na seção Preços e Prazos do site dos
Correios.