Um pastor do Rio Grande do Sul organizou
uma passeata na última segunda-feira (16) para combater o filme “50
tons de cinza”, adaptação do primeiro volume da trilogia best-seller de
E. L. James. Segundo ele, a intenção do protesto seria propagar a
“sexualidade saudável”. A manifestação na cidade de Erechim chegou a
reunir cerca de 200 pessoas pelo pastor Geraldino Junior, líder do grupo
de jovens da Igreja Assembleia de Deus do município. O pastor tenta
inibir os fiéis de não lerem o livro que deu origem ao longa-metragem.
“Sadomasoquismo é buscar prazer em impor sofrimento físico ou moral ao
outro. Não somos contra quem assiste ao filme ou quem vai assistir.
Estamos numa democracia. Somos contra a mensagem. O sadomasoquismo
apresenta uma sexualidade sem amor, sem carinho. Isso que a gente quer
mostrar para a juventude”, defendeu o religioso em entrevista ao G1.
Para o pastor Geraldino, que também é advogado, o longa-metragem deveria
ser permitido somente para maiores de 18 anos. O filme foi visto por
1,7 milhões de pessoas no Brasil em menos de uma semana – entre
quinta-feira (12) e domingo (15) –, rendendo cerca de R$ 24 milhões em
ingresso.
Bahia Notícias