Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as cidades mais atingidas foram Santos, São Vicente e Cubatão.
Na Praia Grande, alagamentos interditaram os dois sentidos da rodovia Padre Manuel da Nóbrega. Em São Vicente, a chuva prejudicou os motoristas que não puderam seguir pela Rodovia dos Imigrantes, bloqueada nos dois sentidos na altura do Km 66. O temporal cobriu um canal e abriu uma cratera.
Em Santos, moradores e turistas tiveram dificuldades em voltar para as casas e apartamentos porque ruas e avenidas ficaram alagadas. A avenida Martins Fontes, na entrada da cidade, ficou bloqueada. Pedestres subiram em pontos de ônibus. Uma retroescavadeira ficou coberta. A água invadiu a garagem no subsolo de um prédio na rua Visconde de Faria, bairro Campo Grande. Quinze carros foram retirados às pressas. Em Cubatão, a chuva causou a subida do nível de um rio e a água inundou casas. Vários moradores ficaram desalojados e alguns passaram a noite em uma igreja.
SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Diferente da região metropolitana de São Paulo, o sistema de abastecimento de água no litoral não possui represas de acumulação de água bruta. No litoral paulista, a captação de água é feita diretamente no leito de rios provenientes da Serra do Mar.
Publicidade
Além do sistema de captação ser diferente, o Cantareira está distante a pelo menos 200 km. Desta maneira, a chuva na Baixada Santista não teria condições de encher outros reservatórios.
A Baixada conta com um sistema integrado de abastecimento de água, que no momento opera com 100% de sua capacidade de produção, segundo informações da Sabesp. Mas a companhia continua pedindo para a população economizar água.