sábado, 20 de setembro de 2014

"Insegurança e impunidade caminham juntos em Camaçari" diz vítima de assalto


Constantes assaltos que vem ocorrendo em Camaçari têm deixado a população com medo de sair de casa. Homens armados, geralmente a bordo de motocicletas assaltam em plena luz do dia. “Eles fazem isso porque sabem que não dá nada mesmo”, comenta vítima de assalto no bairro Camaçari de Dentro que completa: “Não sei o que é pior, se é nossa sensação de insegurança ou a certeza de impunidade para esses bandidos. Insegurança e impunidade caminham juntos em Camaçari”.


Diversos relatos de vítimas de assaltos em Camaçari chegam diariamente à nossa redação: alunos de escolas do município assaltados até nas portas das escolas; mulheres são as principais vítimas de assaltantes no bairro Gleba A; no Jardim Limoeiro os assaltantes se transvestem de mototaxistas para abordarem suas vítimas; trabalhadores em pontos de ônibus, saqueados enquanto esperam ônibus da empresa; pessoas que saem cedo de casa para irem aos postos de saúde; entre outros casos.


Confira alguns depoimentos:


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“Estou com medo de ir para a escola desde que fui assaltada em um arrastão no bairro Camaçari de Dentro. Após saí do colégio, um grupo de homens abordou eu e alguns colegas. Levaram nossos celulares, bolsas e até um par de tênis de um estudante”.


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“Saí de casa por volta das 06h para ir ao posto de saúde no bairro Camaçari de Dentro. Estava carregando uma bolsa de papel com algumas guias para exames e um aparelho celular. Na terceira esquina depois de minha casa, dois bandidos armados em uma moto, usando casacos se aproximaram e pediram o celular, dizendo que se eu não entregasse, ia morrer ali mesmo”.

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“Tem um bandido que se veste de mototaxista para cometer assaltos todas as noites, entre as 19h às 21h30 no bairro Jardim Limoeiro. Só esta semana fui assaltado duas vezes. Roubos aqui já virou rotina. Pedimos socorro às autoridades deste município”.

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“Homens em uma moto Honda de cor preta, placa terminando com 6919, assaltaram um rapaz que esperava transporte do trabalho e levou dele o celular. O crime aconteceu próximo à rodoviária, local de muito movimento, onde várias pessoas presenciaram a cena”.

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“Um homem aparentando ter 30 anos, cerca de 1,67m, negro, trajando sempre um capote e uma bermuda, sobe nos ônibus entre as 20h e 22 horas no ponto do SAC (Praça Abrantes), para roubar as pessoas. Uma de suas vítimas o reconheceu dia desses quando ele subiu no ônibus no bairro Inocoop, descendo no ponto do Bompreço. Segundo a garota, quando a assaltou esse homem portava arma de fogo”.

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“Nós, alunos do Senai estamos sem segurança. Todos os dias somos vítimas de assaltos. Quando saímos da instituição ficamos no ponto de ônibus após o Hospital Geral, arriscando nossas vidas. Ali é onde geralmente os assaltos ocorrem”.

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“Na Avenida Florestal os assaltos acontecem dia após dia, principalmente na esquina da Rua Íris, onde mataram aquela mulher que estava com bebê no colo. A rua é mal iluminada porque muitas lâmpadas estão queimadas e já solicitamos várias vezes intervenção da Coelba, porém sem sucesso. Os assaltantes abordam as pessoas na esquina e mandam as pessoas se deitarem no chão e passarem o que tem. Falta rondas policiais por aqui. Estamos com medo de saí de casa”.

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“Minha filha foi assaltada agora na Gleba A, perto ao bar e restaurante do Bob. Doi pivetes em uma mobilete estavam armados com um revólver 38 e roubaram o celular dela. Segundo informações que apuramos aqui, eles estudam no Colégio José de Freitas Mascarenhas”.

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“Uma moto Shineray XY50 branca, placa OZE 7908 foi furtada na terça-feira (09) no bairro Phoc I. O proprietário, pedreiro que trabalhava na casa de um cliente, na Rua Campos, costumava deixar a motocicleta em frente à casa. Por volta das 11 horas da manhã, quando saia para almoçar, não encontrou mais o veículo”.

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“Somos estudantes do Senac que fica localizado na casa do trabalho, em frente à faculdade Unifacs e já não estamos querendo ir para a aula, pois todos os dias alguém é assaltado. Ou seja, a instituição oferece curso gratuito, mas não podemos frequentar por causa da falta de segurança e por medo. Em um mês fui assaltado três vezes na mesma localidade. Será que vamos ter que deixar de estudar porque a segurança em Camaçari não funciona?”

 Camaçari Notícias