Uma
garota acima de qualquer suspeita. Assim era observada Patrícia Motta
dos Santos, 19 anos, acusada de participação na tortura e assassinato de
uma adolescente de 16 anos no dia 20 de junho, no município de Camacan,
no sul da Bahia.
A acusada foi
surpreendida por policiais em seu local de trabalho, após um
adolescente, apreendido pelo mesmo crime, ter apontado Patrícia como
comparsa na morte de Ariele Santos Silva. A motivação do crime seria uma
dívida com traficantes.
A vítima foi
morta com golpes de faca, paus e pedras, e o rosto ficou completamente
desfigurado. Segundo informações da polícia, Patrícia teria fugido no
dia do assassinato, mas voltou à cidade, retornando a sua rotina normal
até ser presa no último dia 28.
Ela foi
transferida para o Complexo Policial de Pau Brasil, para evitar que a
população tentasse invadir a delegacia local. Mais três envolvidos no
assassinado estão sendo procurados.