sexta-feira, 14 de março de 2014

[Família] As razões de casamento e divórcio entre cristãos

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Conversando com irmãos em Cristo sobre as razões de haver tantos casamentos desfeitos ou infelizes entre cristãos, chegamos à conclusão de que muitos tanto dos que têm fé em Jesus quanto dos que não têm estão se casando pelas razões erradas. Pelas estatísticas do IBGE, a porcentagem de divórcios entre cristãos e não cristãos no Brasil é igual.  No passado, os casamentos eram negociações entre famílias, em que os pais arranjavam a união de seu filhos visando à manutenção de riquezas ou a ampliação de fortunas, os maridos arranjavam amantes, as esposas cuidavam dos filhos e tudo seguia como mandava o figurino da época. Era uma relacionamento utilitário em sua grande maioria. Mas do século passado para cá os indivíduos se emanciparam, o sexo feminino foi para o mercado de trabalho, elas se tornaram e consumidora e eleitoras e tudo mudou. O que passou a ditar a escolha do marido ou da esposa passou a ser, em teoria, mas essencialmente, o sentimento. Homens passaram a se casar não mais com a filha do homem mais rico da região, mas sim com aquela que fazia seu coração acelerar. Já elas passaram a votar, trabalhar, consumir e dispensaram o dote, tomando como razão de seus relacionamentos o sentimento.

Ou não?

Por que não? Bem, até aqui falamos da sociedade como um todo. Mas agora pensemos somente na igreja, que tem valores e práticas diferentes do mundo. Ou… deveria ter.  Porque nem todas as servas e os servos de Deus estão baseando seu relacionamento naquela que biblicamente é a motivação maior do casamento: o amor. Semana passada, durante três dias, lancei uma enquete aqui no APENAS com duas perguntas: “Qual deve ser a grande motivação de um cristão para se casar?” e “Se o cristão não encontrar uma pessoa que preencha o quesito que você apontou ele deve aguardar solteiro pelo tempo necessário ou deve casar-se assim mesmo?”. Naturalmente eu sei que essa está longe de ser uma pesquisa feita com metodologias cientificas, mas ao mesmo tempo o anonimato dos votantes garantiu que entre os 3.910 irmaos e irmãs que votaram houve sinceridade nas respostas. Ou seja: não clicaram na opção politicamente correta (a versão oficial, aquilo que falam para a família, a igreja e a sociedade), mas sim o que de fato as (os) motiva a se unir a alguém em matrimônio. Lembre-se: estamos falando de crentes. E aí voltamos ao “por que não?”. Porque,  ao contrário do que um irmão do twitter, por exemplo, comentou, que “é lógico que todos vão votar na opção amor“, houve surpresas que valem a pena analisar.