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quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Quatro PMs que participaram de greve em 2012 na Bahia são demitidos
Quatro policiais militares que participaram da greve da categoria em 2012 foram demitidos da corporação, segundo as informações divulgadas, nesta quarta-feira (14), pela Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), confirmadas pela corporação da PM.
A Aspra acusa que a PM ignorou o acordo com policiais militares firmado em 2014, que previa a anistia a todos os integrantes do movimento de 2012. Segundo a PM, as demissões ocorreram em 28 de setembro e na sexta-feira (9). Os atos foram divulgados no Boletim Geral Ostensivo (BGO), sistema de comunicação interna da corporação.
Por meio de nota, a Polícia Militar defendeu que as demissões publicadas não ferem o ajuste firmado em 2014, pois o acordo não abrangia os atos praticados com violência ou que faziam apologia à violência. Segundo a PM, os demitidos têm relação com os atos violentos praticados no período da greve. No entanto, a corporação não detalha como teriam sido as ações.
Segundo a PM, dos 36 policiais militares acusados de cometerem atos contra a administração da polícia do estado, quatro casos foram de maior gravidade e repercutiram de forma direta nos "preceitos da instituição".
O deputado estadual Marco Prisco (PSDB), líder do movimento e fundador da Aspra, negou que os quatro demitidos tenham relação com atos de violência. Entre eles, estão uma mulher e três homens, sendo que dois são diretores da Aspra - um de Salvador e um de Feira de Santana.
“Não teve ato [violento]. Inclusive um deles, uma pefém, estava em casa, não participou da greve. Ela é acusada de passar uma mensagem para mim. A alegação é que teria deixado público a fragilidade da segurança do quartel e isso foi a público porque o próprio governo divulgou na imprensa. Outro é acusado de tomar uma viatura, mas nem no local ele estava. Outra pessoa também acusada de tomar viatura, mas ele recolheu a viatura. E o último também não cometeu ato algum. Simplesmente participou de uma reunião com o coronel, quando outros PMs entraram nessa saa e o coronel [em Ilhéus] pediu que eles saíssem. Ele não acatou a ordem do coronel”, afirmou Prisco.