O pão frânces pode ficar mais
caro, na mesa dos baianos, a partir do próximo mês. O aumento de custos com
matéria-prima pressiona o preço do popular "cacetinho" e derivados de
farinha de trigo. De acordo com representantes do setor, o alimento pode ficar
de 4% a 10% mais caro até maio. Segundo o presidente do Sindicato das
Indústrias de Panificação e Confeitaria de Salvador, Mário Pithon, a conjuntura
de aumento dos custos com a mão-de-obra, após o incremento do salário mínimo, o
aumento da farinha de trigo e a elevação do aluguel, normalmente definido no
início do ano, tornam os reajustes no preço do pão "prováveis". Ele
disse ao jornal A Tarde que "O aumento do preço de pão nunca é um aumento
que antecipa custos futuros. É para compensar o que já passou. Eu diria que um
aumento de 7% a 8% está dentro da realidade", concluiu. A farinha de trigo
sofreu reajustes por causa da queda de produção na Argentina, por motivos climáticos,
e restrições nas exportações pelo governo argentino para conter o processo
inflacionário no país. A Argentina é a principal fornecedora do produto para o
Brasil.
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