Pedro Henry é transferido para a Penitenciária da Papuda
Condenado no mensalão, ele deve pedir transferência para Mato Grosso.
Mais cedo, deputado pediu renúncia em carta entregue na Câmara.
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Condenado a 7 anos e 2 meses no processo do mensalão, o deputado federal Pedro Henry
(PP-MT) foi transferido ainda no início da tarde desta sexta-feira (13)
para a Penitenciária da Papuda, nos arredores de Brasília. O
parlamentar, que pediu renúncia do cargo após a expedição do mandado de
prisão, se entregou no início da tarde na Polícia Federal.
Advogados de Henry, no entanto, já adiantaram que deverão pedir a transferência dele para prisão em Mato Grosso, onde reside com sua família. O pedido, no entanto, ainda não foi protocolado no Supremo Tribunal Federal.
Acusado de ter recebido dinheiro em troca de apoio político no Congresso ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado do PP foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nas duas condenações, o placar foi de 7 votos pela condenação e 3 pela absolvição.
Ele apresentou embargos infringentes (recursos que levam a novo julgamento) nos dois crimes, mesmo sem ter obtido ao menos quatro votos pela absolvição, número mínimo exigido para que um réu possa solicitar a revisão. Monocraticamente, o presidente do STF e relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, rejeitou os recursos.
O magistrado argumentou que Henry não preenchia o critério mínimo para ter direito a um novo julgamento.
Com a entrega de Henry, do total de 25 condenados, 17 já estão presos. Outros três condenados (Emerson Palmieri, Enivaldo Quadrado e José Borba) começarão a cumprir penas alternativas neste mês; um está foragido (Henrique Pizzolato); um aguarda decisão sobre prisão domiciliar (Roberto Jefferson); e outros três aguardam análise de novos recursos (João Paulo Cunha, João Cláudio Genu e Breno Fishberg).
Advogados de Henry, no entanto, já adiantaram que deverão pedir a transferência dele para prisão em Mato Grosso, onde reside com sua família. O pedido, no entanto, ainda não foi protocolado no Supremo Tribunal Federal.
Acusado de ter recebido dinheiro em troca de apoio político no Congresso ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado do PP foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nas duas condenações, o placar foi de 7 votos pela condenação e 3 pela absolvição.
Ele apresentou embargos infringentes (recursos que levam a novo julgamento) nos dois crimes, mesmo sem ter obtido ao menos quatro votos pela absolvição, número mínimo exigido para que um réu possa solicitar a revisão. Monocraticamente, o presidente do STF e relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, rejeitou os recursos.
O magistrado argumentou que Henry não preenchia o critério mínimo para ter direito a um novo julgamento.
Com a entrega de Henry, do total de 25 condenados, 17 já estão presos. Outros três condenados (Emerson Palmieri, Enivaldo Quadrado e José Borba) começarão a cumprir penas alternativas neste mês; um está foragido (Henrique Pizzolato); um aguarda decisão sobre prisão domiciliar (Roberto Jefferson); e outros três aguardam análise de novos recursos (João Paulo Cunha, João Cláudio Genu e Breno Fishberg).