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A
jovem Beatriz de Jesus da Silva Lima, de 20 anos, que desapareceu, no
dia 7 de dezembro, após participar de um concurso na cidade Mata de São
João, onde reside, afirmou em depoimento a delegada Heloisa Brito da
corregedoria da Polícia Civil que teria sido mantida em cárcere privado
por um policial civil.
Segundo relatos, a jovem conheceu o policial através de redes de relacionamento e marcaram um encontro.
No dia do desaparecimento, a jovem que afirmou para a mãe que iria fazer a prova do concurso, não realizou a prova e se dirigiu para o município de Catu, onde se hospedou em um hotel com o policial. Ambos admitem ter mantido relações sexuais consensuais. Contudo, Beatriz disse que foi forçada a permanecer no local por dois dias. Em depoimento, o policial, que não teve a sua identidade revelada, nega essa parte da história.
Como esta parte das histórias contadas por ambos é contraditória, eles serão submentidos a uma acareação, em data a ser definida. Beatriz foi encaminhada ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde passou por perícia, já que apresentava arranhões nos braços e pescoço, provavelmente frutos das relações sexuais. Os celulares de ambos foram apreendidos e serão periciados a fim de recuperar conversas e informações sobre o que realmente aconteceu.
Quando reapareceu em Mata de São João, no dia 09 de dezembro, Beatriz afirmou à polícia que havia sido mantida em cativeiro por três homens, que queriam informações sobre um ex-namorado dela, Luciano Joaquim West, e um parceiro dele, conhecido como Júnior, ambos envolvidos com o tráfico de drogas e roubo de veículos. Ela contou ainda que conseguiu fugir do local. Segundo a jovem, ela foi orientada pelo policial a inventar a história e apresentá-la as autoridades. O policial nega.
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