Álcool: No Brasil, homens têm risco três vezes maior de beber excessivamente do que mulheres
(Thinkstock)
A Colômbia foi o país que apresentou a menor taxa de morte associada ao álcool (1,8 a cada 100 000 mortes) e El Salvador, a maior (27,4 por 100 000 mortes).
Leia também:
Consumo frequente de álcool cresceu 20% nos últimos seis anos
O estudo, publicado nesta terça-feira na revista Addiction, se baseou nos dados registrados entre 2007 e 2009 por 16 países do continente americano. De acordo com a pesquisa, o álcool foi a causa necessária de morte – ou seja, os óbitos não teriam acontecido na ausência do consumo de álcool — de 79 456 pessoas ao ano nesses países. A doença hepática foi a principal condição que provocou essas mortes.
Dos países analisados, aqueles que apresentaram uma taxa de mortalidade relacionada ao álcool baixa (menos do que 6 em cada 100 000 mortes ao ano) foram Colômbia, Argentina, Equador, Costa Rica, Venezuela e Canadá. Os países com uma taxa de mortalidade por álcool média (entre 6 e 12 em cada 100 000 mortes ao ano) foram Cuba, Estados Unidos, Peru, Paraguai e Chile. As maiores taxas (mais de 12 em cada 100 000 mortes ao ano) foram observadas no Brasil, México, Guatemala, Nicarágua e El Salvador.