Antes
de ser internada no Hospital Eurico Dutra, Cleide passou por outras
unidades de saúde, como o Hospital do Oeste, onde ficou em observação
por algumas horas no dia 31 de dezembro. O delegado Francisco Carlos de
Sá, que preside o inquérito policial, disse que solicitou exames
detalhados da pericia técnica "para confrontar se o produto apresentado
pela família foi a causa real da morte". Ele também vai ouvir os
representantes da indústria que fabrica o produto, para apontar as
responsabilidades sobre a morte de Maria Cleide. "Em tese, o produto foi
o causador desse óbito", disse o delegado.
No
atestado de óbito, assinado pelo médico Carlos José de Souza, foi
relatado que a causa da morte foi intoxicação seguida de choque
anafilático. O produto usado por Cleide foi da marca Salon Line.