terça-feira, 29 de outubro de 2013

Premiê de Israel sofre pressão de civis e políticos por libertar palestinos

Mariam ostenta a foto do filho, o prisioneiro palestino Najeh Muqbel, que será libertado nesta terça-feira, 29 de outubro de 2013.
REUTERS/Ammar Awad
Leticia Constant
Nesta terça-feira o governo de Israel vai libertar 26 prisioneiros palestinos, todos condenados a penas de mais de 20 anos por atos terroristas. O gesto faz parte da nova rodada de negociações de paz bilaterais, iniciada há três meses sob a égide do secretário de Estado norte-americano John Kerry.
Mariam ostenta a foto do filho, o prisioneiro palestino Najeh Muqbel, que será libertado nesta terça-feira, 29 de outubro de 2013.
A correspondente da RFI em Tel Aviv, Daniela Kresch, explica que a iniciativa de libertar 104 palestinos, no total, está prejudicando a imagem do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahou; ele está sendo pressionado pela sua própria coalizão, opositores e civis;  na segunda-feira três mil pessoas protestaram em frente à prisão contra a saída dos detentos. No dia 13 de agosto passado já foi libertado um primeiro grupo de 26 palestinos.
Daniela também explica que o clima é de tensão e ontem foram lançados cerca de quatro foguetes da Faixa de Gaza em direção de Israel, que revidou o ataque.
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