Enquanto seus donos viajam para o interior de São Paulo, a labradora Manu e o vira-lata Fedido vão passar o feriado de Páscoa na casa de uma "pet-sitter", espécie de babá que cuida dos animais pelos donos durante um período determinado.
O serviço --alternativa que pode ficar cerca de 40% mais em conta que os tradicionais hotéis de cachorro-- não para de ganhar adeptos tanto de quem procura um lugar para deixar os bichos como de quem quer ganhar dinheiro recebendo-os em casa.
Cibele Salete Jodas, 35, largou a carreira de bancária para ser "pet-sitter". Fez curso técnico, pesquisou o assunto, cadastrou-se em site especializado e já recebeu dezenas de "hóspedes" em sua casa, no Tatuapé, na zona leste de São Paulo.
Fabio Braga/Folhapress | ||
A pet sitter, Cibele Salete Jodas, 35, recebe cães em sua casa enquanto os donos viajam ou estão trabalhando |
Quase mil pessoas estão cadastradas em uma das páginas da internet que ajudam o dono dos animaizinhos a buscar um lar temporário para seus pets, a Pethub (www.pethub.com.br), que funciona há dois anos.
A ferramenta permite que os clientes vejam fotos do local onde o bicho irá ficar, dados do dono da casa e depoimentos de pessoas que usaram o serviço.
O objetivo é dar mais segurança para quem optar por essa modalidade de hospedagem. "Muitas vezes, as pessoas deixam de fazer algo por falta de opção de onde deixar o cachorro. A nossa ideia foi tentar ajudar esses donos de pets", afirma Sergio Hernandes, dono do site.
"Em hotéis, os bichos podem ficar em baias ou gaiolas, o que gera estresse no animal. O serviço de 'pet-sitter' envolve um atendimento mais próximo, com mais carinho", completa Hernandes.