Dois auxiliares de limpeza do Departamento de Polícia Técnica de Santo Antônio de Jesus (a 185 km de Salvador) queixam-se de desvio de função por receber ordens para abrir corpos e auxiliar os peritos a fazerem as necropsias. A denúncia foi feita ao Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia. Segundo Edson Conceição de Araújo, diretor-executivo e responsável pela saúde do trabalhador do sindicato laboral, o Sindilimp, a entidade ingressará esta semana com uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT). Os auxiliares (que não tiveram os nomes revelados) foram contratados por uma empresa terceirizada. Além deles, trabalham no DPT dois motoristas, dois auxiliares de necropsia e um auxiliar de serviços gerais. De acordo com Edson Conceição de Araújo, além do desvio de função, os auxiliares são submetidos diariamente a péssimas condições de trabalho. "Eles se queixam de atrasos de salário, não pagamento do vale-transporte, vale-refeição e de horas extras. Eles removem o cadáver na rua e levam para o DPT. Mas lá, sem equipamentos de segurança ou qualquer tipo de treinamento, têm que abrir os corpos. Isso está errado. Fomos até a cidade e comprovamos as denúncias", assegurou o sindicalista.
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terça-feira, 3 de setembro de 2013
Pessoal de limpeza afirma que abre cadáver
Dois auxiliares de limpeza do Departamento de Polícia Técnica de Santo Antônio de Jesus (a 185 km de Salvador) queixam-se de desvio de função por receber ordens para abrir corpos e auxiliar os peritos a fazerem as necropsias. A denúncia foi feita ao Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia. Segundo Edson Conceição de Araújo, diretor-executivo e responsável pela saúde do trabalhador do sindicato laboral, o Sindilimp, a entidade ingressará esta semana com uma denúncia no Ministério Público do Trabalho (MPT). Os auxiliares (que não tiveram os nomes revelados) foram contratados por uma empresa terceirizada. Além deles, trabalham no DPT dois motoristas, dois auxiliares de necropsia e um auxiliar de serviços gerais. De acordo com Edson Conceição de Araújo, além do desvio de função, os auxiliares são submetidos diariamente a péssimas condições de trabalho. "Eles se queixam de atrasos de salário, não pagamento do vale-transporte, vale-refeição e de horas extras. Eles removem o cadáver na rua e levam para o DPT. Mas lá, sem equipamentos de segurança ou qualquer tipo de treinamento, têm que abrir os corpos. Isso está errado. Fomos até a cidade e comprovamos as denúncias", assegurou o sindicalista.