Uma
ação conjunta das polícias Civil e Militar resultou, na terça-feira
(21), na prisão de Genevaldo Bonfim Santos, de 34 anos, integrante de
uma quadrilha especializada em roubos de veículos nos estados de
Alagoas, Bahia e Sergipe. O acusado estava sendo monitorado por
investigadores da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior
(Coorpin), com sede em Alagoinhas, quando foi visto chegando a um hotel,
no centro da cidade, a bordo do veículo Pajero TR-4, roubado em
Estância (SE), na semana passada.
Surpreendido com a presença dos
policiais, o assaltante reagiu a abordagem e efetuou vários tiros contra
as guarnições presentes nas imediações da portaria do hotel. Houve
revide e Genevaldo, mesmo ferido nos braços, conseguiu fugir com o
veículo, sendo perseguido até ser alcançado e preso no bairro Alagoinhas
Velha, a alguns quilômetros do centro.
Um revólver calibre 38, da marca
taurus, com cartuchos deflagrados, foi apreendido com ele, que foi
socorrido ao hospital da cidade. Baiano de Itajuípe, Genevaldo estava no
hotel desde o final de semana, quando hospedou-se acompanhado de uma
mulher, duas crianças e mais três outros homens.
A polícia pretendia prendê-los no
domingo (20), mas os quatro assaltantes já haviam saído do local com uma
Hilux, roubada em Aracaju (SE). A família permaneceu hospedada. Além da
Pajero e da Hilux, o grupo chegou na véspera com outros dois veículos,
uma caminhonete Chery, placa OHK – 5225, e um Fox, IAF 2114, roubados
respectivamente em Arapiraca (AL) e Aracaju (SE).
Família comun – O delegado
Jobson Mendes, coordenador da 2ª Coorpin, disse que vítimas, ouvidas nos
estados onde a quadrilha atua, relataram que os assaltantes promoviam
sequestros relâmpagos, faziam saques com seus cartões e ainda levavam os
veículos, deixando os proprietários abandonados em lugares distantes.
Com passagem por roubo em Feira e com
mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça de Sergipe,
Genevaldo, segundo o delegado Glauco Suzart, titular da Delegacia de
Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Alagoinhas), sempre viajava
acompanhado de uma mulher e de crianças, formando uma família comum,
apesar de não existir parentesco. A ideia era afastar suspeitas sobre
sua atividade.
.Fonte: Acorda Cidade com informações são da Polícia Civil.